sexta-feira, 9 de setembro de 2011

meu amor eterno

A felicidade É voce
A felicidade é você
Chuva de amor, céu de paixão
A saudade tem que entender
Que não tem nada haver nessa união
Não te quero só por te querer
Você balançou meu coração
Iluminou o meu alvorecer
Virou meu horizonte de emoção
Meu amor, teu amor é o calor do meu desejo
É imensa vontade de amar quando eu te vejo
Nos meus sonhos tão lindos você é minha sedução
Que me leva pra cama e me ama
Além da imaginação
Eu ainda tenho tanto pra te dar
O que vou fazer se me deixar?
Só vai aumentar meu sofrimento
A outro alguém tentei me entregar
Juro que só fiz me magoar
Você não me sai do pensamento



amei te conhecer e estarei contigo.... te amo muito meu nego... @roblove04
 


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ou voce me solta ou voce me laça...

Agora é tudo ou nada

Jorge e Mateus

Tudo ou nada,
Dessa vez tem que ser pra valer
Vê se muda ou vai me perder,
Você vive no mundo da lua.
Tudo ou nada,
Você tem que parar pra pensar
Se comigo você quer ficar, ou não, a decisão é sua
Eu já me cansei desse chove, não molha
Das suas desculpas de ter que ir embora,
E que não demora, vai voltar pra mim
Chega de conversa agora vai ou racha,
ou você me solta, ou você me laça
É que não consigo mais viver assim
Não dá,
Sei que quem ama, ama como eu
não quer ficar longe, nem dizer adeus
Você não diz não, e nem assume nada
Não dá,
Eu quero você do jeito que eu sonhei
Tudo que eu tinha de amor eu te dei
Você me deu tão pouco
Eu quero mais que algumas madrugadas
Agora é tudo ou nada.

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste
Carlos Drummond de Andrade

crise de indentidade

Crise de Identidade

Nesta altura da vida, já não sei mais quem sou.
Na ficha do dentista, apareço como cliente.
No restaurante, sou freguês.
Quando alugo uma casa, sou inquilino.
Na condução, sou passageiro.
Nos correios, sou remetente.
Na casa do Papai, sou Filho
Na Loja Maçônica , sou Irmão.
Na Faculdade, sou estudante.
No supermercado, sou consumidor.
Para a Receita Federal, sou contribuinte.
Com o prazo vencido, sou inadimplente,
Se não pago, sou sonegador.
Para votar, sou eleitor.
No comício, sou massa.
Em viagem, sou turista.
Na rua, caminhando, sou pedestre,
Se me atropelam, viro acidentado.
No hospital, me transformo em paciente.
Para os jornais, sou vítima.
Se compro um livro, viro leitor.
Se ligo o rádio, sou ouvinte.
Para o IBOPE, sou espectador.
No futebol, eu, que já fui torcedor, virei galera.
E, quando morrer, ninguém vai se lembrar do meu nome:
Vão me chamar de finado, extinto, defunto, de cujus e, em certos círculos, até de desencarnado.

E o pior: Para o governo eu sou um imbecil.

fotos do meu amado